Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2024
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Retratos de um país

Dois milhões de portugueses estão a viver abaixo da linha de pobreza. A taxa de desemprego está a bater recordes sucessivos e já ultrapassou 10%, o que equivale a dizer que mais de 600.000 trabalhadores estão parados. Além disso, apenas um entre cinco jovens, após concluídos os estudos, consegue empregar-se. O endividamento chegou aos 130% do produto interno bruto. Os credores internacionais, com o susto causado pela Grécia, começam a olhar com mais desconfiança o risco português. A balança comercial é deficitária, como sempre foi, e os desequilíbrios do orçamento do Estado acentuaram-se com a crise global.

Pois é neste cenário dramático e preocupante, sob o ponto de vista social e económico, com o Presidente da República a alertar, em sua mensagem de fim de ano, que Portugal caminha para uma “situação explosiva” e que os portugueses precisam dar-se conta, urgentemente, dos perigos que ameaçam a Nação, que o governo, ao invés de implementar políticas que combatam o desemprego, de pensar em medidas para a redução da dívida externa para corrigir os desarranjos da economia e para promover o desenvolvimento, resolve cuidar de coisas mais importantes – e entre essas coisas mais importantes está a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo!

O Primeiro-ministro, fagueiro e sorridente, correu a São Bento

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