Sábado, 7 de Dezembro de 2024
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Rui Gonçalves, “Personalidade do ano”

No dia 16, no Casino Estoril, Rui Gonçalves recebeu, das mãos do Presidente da Federação Nacional de Motociclismo, o prémio de “Personalidade do Ano”. Além da atribuição deste prestigioso prémio e para coroar a magnífica época, o piloto transmontano foi nomeado, pela Confederação do Desporto de Portugal, para “Atleta Masculino do Ano”, ao lado dos […]

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No dia 16, no Casino Estoril, Rui Gonçalves recebeu, das mãos do Presidente da Federação Nacional de Motociclismo, o prémio de “Personalidade do Ano”.

Além da atribuição deste prestigioso prémio e para coroar a magnífica época, o piloto transmontano foi nomeado, pela Confederação do Desporto de Portugal, para “Atleta Masculino do Ano”, ao lado dos consagrados Figo, Obikwelu, entre outros.

Uma votação em massa, com quase dez mil votos, levou o motociclista ao grupo de desportistas nomeados para “Atleta do Ano”, conseguindo, assim, passar de menos de mil votos e do sexto lugar, para a liderança destacada, com 10.495 votos.

No final da votação, o atleta do Sporting, Francis Obikwelu, venceu o prémio de “Atleta do Ano”.

Rui Gonçalves é o único piloto português a disputar o Campeonato Mundial de MotoCross (Classe MX2), tendo vindo, sempre, a evoluir e a melhorar os seus resultados.

Depois de um período de adaptação às pistas do circuito mundial, o piloto dividiu os últimos quatro anos com a Team Casola (Bélgica), alcançando os 24.º e 18.º postos; e, com a Team Van Beers (Holanda), atingiu os 16.º e 10.º lugares. A mudança para a Silver Action Team (Itália) surtiu os efeitos inicialmente traçados, pelo transmontano.

Em 2005, Rui Gonçalves tinha alcançado o melhor resultado de sempre de um português, num Mundial de MotoCross: o 10.º lugar.

Em 2006, os objectivos foram alcançados e superados,com a obtenção do 7.º lugar, na classificação final. A época foi tendo altos e baixos, mas Rui Gonçalves nunca perdeu o discernimento e a calma necessários para poder consolidar a sua posição, no campeonato.

Durante as 15 provas do circuito MX e as 30 mangas disputadas, o piloto alcançou, por 9 vezes, o “Top 5”, 11 vezes o “Top 10” e 10 vezes o “Top 20”, isto é, Rui Gonçalves esteve, sempre, nos 20 melhores pilotos mundiais da actualidade.

Nas contas finais, “Wild Child” apenas foi superado por Pourcel (campeão), Cairoli (campeão, em 2005) e os consagrados Philippaerts, Rattray, de Reuver e Nunn, mas terminando à frente de pilotos como Chiodi, Pourcel (irmão do campeão), Searle, Mackenzie, Leok, Gundersen, Guarneri, entre outros mais velhos e experientes, nas lides do Mundial.

Além do Mundial, Rui Gonçalves também participou no MX italiano, onde pontificou no 5.º lugar da tabela classificativa, destacando-se com dois pódios, nas seis provas do campeonato.

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