Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Santa Marta, 2 – Ribeira Pena, 1

O avançado Ricardo Martins foi a grande figura e principal responsável pela vitória do Santa Marta sobre o Ribeira de Pena, num jogo que muito prometia devido ao bom desempenho que ambas as turmas têm vindo a conseguir. O Santa Marta estava muito motivado pela vitória esclarecedora em Atei, enquanto que a turma do Ribeira de Pena vinha de uma derrota frente ao Pedras Salgadas no seu reduto.

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Ambas as turmas entraram decididas e logo nos primeiros minutos da partida, a formação penaguiota ameaçou chegar ao golo através de um cruzamento de Ricardo Martins, que endossa o esférico para Diogo, mas o remate sai ao lado lado do poste direito da baliza de Luís Francês, decorria o minuto 6. Com o decorrer do tempo, o Ribeira de Pena equilibrou a contenda e os lances começaram também a surgir na área penaguiota. Aos 24’, Hugo remata cruzado com o esférico a sair rente ao poste da baliza de Nené. No minuto imediato, Diogo, do lado direito do seu ataque, cruza para o coração da área, com Ricardo Martins, oportuno, num remate colocado a bater o guardião adversário, era o 1-0. A turma orientada por Rui Ralha “abalou” e começou a cometer alguns erros no sector defensivo. Aos 31’, Ricardo Martins consegue bater em corrida dois adversários, tenta fazer o “chapéu” a Luís Francês, mas o esférico sai por cima da barra. O técnico visitante pedia mais concentração aos seus pupilos, mas de nada lhe valeu, já que, aos 39’, Nené na reposição de uma bola em jogo, coloca o esférico perto da grande área e Ricardo Martins aproveita o adiantamento no terreno de Luís Francês para fazer um lindo “chapéu” e anichar o esférico no fundo das malhas. Aos 42’, o técnico Rui Ralha é “convidado” a abandonar o recinto de jogo, só por ter dito “a bola é nossa”. Achámos que foi um excesso de zelo do juiz da partida, João Cabral. O intervalo chegou com a vantagem da turma penaguiota que se justificava plenamente.

O início da segunda metade mostrou-nos um Ribeira de Pena mais determinado, que empurrou o adversário para a sua rectaguarda, embora com essa atitude não tenha conseguido situações de golo. Porém, a sorte nada quis com a equipa de Rui Ralha que, aos 58’, viu Pisco perder uma boa ocasião para reduzir a desvantagem. De seguida foi Barroso a perder também ele uma boa ocasião para elevar a contagem. O técnico Rui Ralha alterou o seu xadrez, abriu a sua linha atacante e acabou por tirar dividendos aos 90’, com Freitas a reduzir a desvantagem, que, depois de ser lançado na direita do seu ataque, entra na área e num remate mais em jeito do que em força coloca o esférico no fundo das malhas.

Nos quatro minutos de compensação dados pelos árbitro da partida, o Santa Marta passou por alguns calafrios, mas o resultado não viria a sofrer alteração.

O trabalho do trio de arbitragem foi globalmente positivo. O seu maior erro (o único), na nossa óptica, foi a expulsão do técnico Rui Ralha.

 

 

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