Excelente tempo para a prática do futebol e a assistência reduzida que nada diz com as ambições dos penaguiotas na prova.
O tento inicial foi madrugador, aos 4’ Barroso lança Ricardo Martins que não teve dificuldades em bater o desamparado Vítor. O Valpaços não sentiu o golo, e de seguida, criou um lance em que Nené foi obrigado a defesa de recurso. A turma da casa continuou a ser mais ofensiva e, aos 13’, Armando, depois de um lance na área valpacense, de cabeça coloca o ‘score’ em 2-0. Era o corolário para o futebol excessivamente directo da turma da casa. Apesar de ter sofrido dois golpes em tão pouco espaço de tempo, a equipa do Valpaços reagiu e começou a equilibrar as operações. Aos 15’, após uma excelente jogada pelo lado esquerdo, Toni remata cruzado com um defensor local a enviar o esférico pela linha de canto. Na sequência do pontapé de canto, o mesmo Toni coloca o esférico ao primeiro poste, Maurício a cabecear com o esférico a bater no peito de David e a gorar-se assim nova oportunidade para o conjunto de José Maria Silva. Embora na posição de derrotada, a turma visitante não deixou de procurar o golo. Aos 34’, Barroso surge isolado e só com o guardião Vítor pela sua frente endossa o esférico a Ricardo Martins que com a baliza deserta remata ao lado, perdendo assim soberana oportunidade para dilatar a vantagem. Aos 38’, um centro primoroso da direita do ataque valpacense para o coração da área, onde aparece Teixeira, em zona frontal, a cabecear ao lado. Sobre a hora para o intervalo, Maurício leva a melhor sobre um adversário e perante Nené desperdiça nova ocasião. O merecido descanso surge com a vantagem da turma penaguiota.
No início da segunda metade, a turma visitante altera o xadrez na tentativa de mudar o rumo dos acontecimentos e refira-se que foi o conjunto que de certa forma criou a primeira situação de perigo através da marcação de um pontapé de canto, decorria o minuto 57. Não ficaram por aqui as intenções dos visitantes que continuaram a esbanjar oportunidades. Aos 67’, Maurício surge na cara de Nené e permite a intervenção deste. Os lances iam surgindo com facilidade na área penaguiota e umas vezes por mérito de Nené, outras por inoperância dos atacantes valpacenses o resultado teimava em não se alterar. À passagem do minuto 84, Sérgio Gouveia e Jusko esbanjaram excelentes ocasiões. Volvido um minuto, a turma penaguiota reclama uma grande penalidade, lance que nos fugiu da retina devido à aglomeração de jogadores. Nos quatro minutos de compensação dados pelo juiz da partida, Jusko é derrubado na área de rigor, Nuno Cabral assinala a marca da grande penalidade, que Zé Feliciano transformou em golo.
Vitória justa do Santa Marta, mas demasiado pesada para a turma do Valpaços.
Num jogo que se não antevia fácil, o trio de arbitragem realizou um trabalho positivo.
FICHA TÉCNICA
Jogo no Estádio Municipal de Santa Marta.
Árbitro: Nuno Cabral, de Vila Real.
Auxiliares: Márcio Teixeira e Marina Almeida.
Santa Marta: Nené; Armando (João Mário, 60’), Dany I, David e Diogo; Zé Feliciano, Bruno Figueiredo e Marante; Jorginho, Ricardo Martins (Jusko, 65’) e Barroso (Sérgio Gouveia, 74’).
Suplentes não utilizados: Fábio, Capelas, Ricardo Borges e Sérgio Almeida.
Treinador: Justino.
Capitão: Zé Feliciano.
Valpaços: Vítor; Fifi, Bruno, Zé Maria e André; Cruzeiro (France, 46’), Toni (Zé Campos, 46’) e Teixeira (Roque, 85’); Calado, Maurício e Nené.
Suplentes não utilizados: Patrick, Regis, Mica e Baptista.
Treinador: José Maria Silva.
Capitão: André.
Ao intervalo: 2-0.
Cartões amarelos: Dany I (28’) e Cruzeiro (42’).
Marcadores: Ricardo Martins (4’), Armando (13’) e Zé Feliciano (92’ g.p.).