Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Sede modelo estará a funcionar até ao final de Maio

Durante anos muitas foram as vozes que criticaram o facto da capital de distrito vila-realense ter estado sob a alçada do delegado regional de Bragança. Hoje, a agência distrital não só tem uma directora e uma nova dinâmica, como também se poderá orgulhar de ter a loja modelo para todo o país, o primeiro de uma rede de espaços que servirão para aproximar a população da Inatel.

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“Neste momento, estamos a terminar a parte eléctrica. Acredito que até Maio a loja será inaugurada”, confirmou, ao Nosso Jornal, Carmo André, directora da Agência de Vila Real da Fundação Inatel, referindo-se ao espaço que está a nascer junto à actual sede, na torre do Miracorgo.

Segundo a mesma responsável, a loja será a primeira de um conjunto de dez que serão construídas em vários distritos do país, servindo assim de modelo no projecto da Fundação de apostar numa nova imagem e na aproximação dos seus serviços ao público em geral. “Vamos ter um balcão de atendimento, um espaço Internet e zonas com informação variada sobre os nossos serviços e os nossos equipamentos”, explicou a directora da agência vila-realense.

Com um projecto que prevê a criação de dez novas lojas em todo o país, a Inatel pretende uniformizar a imagem da fundação e garantir um atendimento mais moderno. “Não importa se agência é no litoral ou no interior, a aposta é sempre na qualidade”, garantiu Carmo André.

No que diz respeito ao orçamento do novo espaço, situado no coração da capital de distrito, junto da actual sede, que passará assim a ter um carácter meramente administrativo, a mesma responsável explicou que não é possível quantificar, tendo em conta que a Inatel atribuiu a obra num concurso público que abrangeu as restantes nove lojas da primeira leva de sedes a criar.

Relativamente à agência de Bragança, a directora explicou que esta não estará entre as dez primeiras a receber as sedes já que, depois de vários anos numa situação provisória que não trazia grandes condições aos serviços, há três anos atrás, aquela delegação recebeu, ao abrigo de um protocolo com a Câmara Municipal, um novo espaço.

Um ano depois de ter entrado em funções no cargo, Carmo André faz um balanço muito positivo, revelando que, além da boa relação que encontrou com os responsáveis das várias secções da agência e com as instituições e poder local vila-realenses, a experiência que já tinha com vários colectividades de Cultura e Desporto, facilitou a sua ligação com os associados da Inatel.

“Fundado em 1935 como Fundação Nacional para Alegria no Trabalho (FNAT), a Inatel, hoje tutelada pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, afirma-se como uma Fundação prestadora de serviços sociais, nas áreas do turismo social e sénior, do termalismo social e sénior, da organização dos tempos livres, da cultura e do desporto populares, com profundas preocupações de humanismo e de qualidade, estando presente em todo o Continente e Regiões Autónomas com uma rede de 22 agências”.

Segundo fonte da Fundação, “a obra da Inatel abrange uma massa associativa que ronda os 250 mil associados individuais e os 3 500 associados colectivos; uma rede de hotelaria social com 16 unidades hoteleiras, três parques de campismo, duas casas de Turismo Rural e dois balneários termais -–representando uma oferta global de 4 200 camas – e uma estrutura permanente de turismo social e sénior e de organização das férias dos beneficiários e suas famílias; um Teatro – o Teatro da Trindade; dois parques desportivos – o Estádio 1º de Maio, em Lisboa, e o Parque de Ramalde, no Porto, além de estruturas de apoio à cultura popular e ao desporto amador que, designadamente, promovem a assistência técnica e financeira do movimento associativo, cultural, desportivo, etnográfico, folclórico ou recreativo, de base empresarial ou local, no Continente e nas Regiões Autónomas”.

“No âmbito do Desporto, apoiando-se numa ampla rede de instalações e em colaborações estratégicas com diversas entidades, a INATEL oferece um leque variado de actividades de lazer, integradas em quatro programas específicos, que abrangem diversas modalidades, a nível nacional: actividades regulares, individuais e colectivas, com calendário competitivo (provas regulamentares); actividades de manutenção física, orientadas por profissionais qualificados, em classes semanais (actividades básicas); actividades pontuais, abertas à generalidade da população, organizadas em estreita colaboração com as associações locais (desporto para todos); e actividades pontuais, igualmente abertas a todos, organizadas em contextos naturais, associadas aos conceitos de Natureza e Aventura”.

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