Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2024
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Será Santana candidato?

O próximo Conselho Nacional do PSD vai reunir esta semana para marcar o Congresso Extraordinário que Santana Lopes desencadeou. Essa iniciativa, que se vai realizar antes das eleições directas, tem um objectivo claro: anular essas mesmas eleições directas e instituir, novamente, a eleição do líder em Congresso Nacional. É um momento fulcral na vida do PSD e não um “simples” Congresso para analisar a situação política actual.

A política é fértil em raciocínios lógicos mas, muitas vezes, acaba por assumir a forma de “jogo”, em que o melhor estratega pode vencer, independentemente da sua vocação ou mesmo preparação para a vida pública. No PSD existe um “velho conhecido” que sabe como aparecer sem ser inconveniente ou descredibilizado: Pedro Santana Lopes. Sendo, de longe, o melhor orador do Partido, Santana consegue marcar um Congresso Extraordinário (reunindo, em muito pouco tempo as 2.500 assinaturas necessárias) para alterar o modo de eleição do líder, exactamente antes de umas eleições directas. Qual teria sido o motivo?

Há duas realidades inegáveis e que devem ser tomadas em consideração quando se fala do tema das eleições directas. Em primeiro

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