Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Barroso da Fonte
Barroso da Fonte
Escritor e Jornalista. Colunista n'A Voz de Trás-os-Montes

Sismo de Grau nove na História de Portugal

De 23 para 24 de Junho último foi sentido um sismo de magnitude nove na Historiografia Portuguesa. Em Guimarães concentraram-se os principais intérpretes desse imprevisto. Novecentas crianças inocentes foram previamente seleccionadas para encenarem aquilo que actores congeminaram, sob os auspícios da Bandeira da Fundação de Portugal. Esses encenadores foram livres de injectarem em mentes imberbes teorias inóspitas e contraditórias com aquilo que ao longo de novecentos anos se escreveu, se disse e se documentou em bibliografia que constitui o património mais simbólico da memória colectiva da Portugalidade.

Depois de destruído o País, de estrangulada a Nação, de falido o espírito de cidadania que novos e velhos alimentavam, só faltava abalar os alicerces da Pátria, simbolizada na Língua falada por mais de duzentos milhões em todos os continentes. Aprenderam esses falantes da Lusofonia que Portugal nasceu em Guimarães, naquela tarde de Junho de 1128, na Batalha de S. Mamede. Esse jovem que era filho dos Condes Portucalenses, aí radicados desde o casamento, em 1096, revoltou-se contra a Mãe que, após a morte do Pai (ocorrida entre 1112 e 1114) se ligara de amores e de ideias aos irmãos Vermudo e Fernão Peres de Trava. O jovem era dux mas quis fazer-se Rei de

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