Assim, quando determinados rendimentos são onerados acima do admissível pelo agente económico, torna-se vantajoso colocá-los numa conta num “paraíso fiscal” onde, muitas vezes, nem sequer serão taxados.
À partida, os “paraísos fiscais” parecem amigos. Mas não são (de todos). Porque provocam três grandes consequências.
A primeira é uma crescente desigualdade na repartição de rendimentos. Geralmente, os rendimentos mais móveis são os grandes rendimentos. Assim, os “paraísos fiscais” não vivem com os rendimentos das classes mais desfavorecidas mas antes com os rendimentos dos que mais têm. Se estes conseguem dispor de rendimentos líquidos maiores (porque conseguem escapar à taxação) já os rendimentos fixos, os das classes mais desfavorecidas, tenderão a pagar ainda mais no local de origem, na
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