Vivemos num país incrédulo, numa sociedade podre, num tempo do «salve-se quem puder».
Escrevo esta crónica antes de saber os resultados eleitorais para o Parlamento Europeu. Sei de antemão que – como já vem sendo hábito – o partido mais representativo, pela negativa, é a abstenção. Que força moral terão aqueles que acabam de ser eleitos, para defenderem os interesses dos portugueses no mais influente areópago Europeu?
Alguns deles, reconfortados com reformas chorudas, vão triplicar essa mesada. Porque em tempo de vacas magras, os deputados europeus, tiveram a coragem de aprovar aumentos a 100%. Se ganhavam 7 mil euros/mês, vão agora, ganhar o dobro. Podem os lavradores não ver a cor do dinheiro europeu como compensação daquilo
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