Os responsáveis da instituição, enquanto tratavam da papelada, foram avisando que se tratava de um processo moroso e nada simples. Mas, quando foi feita a pergunta sobre que preferências tinha o casal quanto à criança a adoptar, o processo descomplicou-se bastante. É claro que não se poderiam evitar umas quantas maçadas em forma de papel… mas a preferência que o casal manifestara era tão estranha, tão insólita… Talvez não fosse assim tão difícil.
Tinham dito: «Queremos ficar com uma criança que ninguém deseje; aquela que tenha menos hipóteses de ser adoptada. Não nos importa que seja deficiente. E, se puderem ser duas, melhor»…
Tão estranho, tão inusitado.
E, no entanto, tão natural, tão bonito. Tão verdadeiramente de acordo
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