Sábado, 27 de Abril de 2024
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Trás-os-Montes com o primeiro Parque Micológico

No âmbito do PROVERE, foi aprovada a candidatura para a criação, na região transmontana, do primeiro Parque Micológico. Virado para o sector dos cogumelos, este equipamento está orçado em cerca de 360 mil euros e resultou de uma candidatura da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar e da Associação Aguiarfloresta.

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O presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, justificou, ao Nosso Jornal, a candidatura apresentada. “O concelho aguiarense tem óptimas condições para a produção de cogumelos e já há uma mais-valia com a comercialização dos mesmos. Agora, decidimos partir para um projecto mais sustentado que interligue a possibilidade de criar cogumelos”, referiu o edil.

Além destas entidades envolvidas, Aguiarfloresta e a Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, foi celebrado um protocolo com o Ministério da Agricultura para a cedência do espaço na zona da casa florestal de Tinhela.

Segundo Domingos Dias, este projecto surgiu no âmbito do programa PROVERE, que tem como grande suporte o projecto Aquanatura, da Unicer. “Foi uma oportunidade de recorrer a fundos comunitários, com base em projectos de suporte a nível nacional. Foi então que decidimos avançar com este projecto como sendo complementar ao Aquanatura”, acrescentou.

O futuro Parque Micológico comportará um Centro de Educação Ambiental, que é denominado a Casa dos Cogumelos, destinada a receber e a concentrar as pessoas que visitarem o parque. Será criado um circuito e um jardim micológico, dotado de uma oficina de produção, conservação e transformação. Tudo isto, surge numa lógica de produzir, transformar e preparar para comercializar. No Parque, as pessoas vão receber informação sobre o que são os míscaros (cogumelos selvagens), como se podem produzir, recolher e os benefícios que trazem para a natureza.

Após a aprovação da candidatura, está a ser feito o projecto de execução, sendo que no dia 9 de Setembro haverá uma reunião com a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento da Região Norte, CCDRN, em que se vai calendarizar os passos a seguir para os trabalhos avançarem no terreno.

Se tudo correr dentro do previsto, a obra poderá ainda começar em Setembro, de modo a que o parque esteja pronto em 2010, onde empregará cerca de 15 pessoas.

 

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