Terça-feira, 3 de Dezembro de 2024
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Um Douro em Castelo

Todos os que vindimam sabem o quanto dói, o quanto custa, o quanto desilude. Mas todos eles sabem o quanto vale, o quanto compensa, o quanto se saboreia numa vindima. Muito mais além do quantitativo (físico ou monetário), existe todo um complexo de instituições (no sentido de hábitos), de activos intangíveis e de capital que levam a que o Homem do Douro – essa resistência da natureza - não desista ano após ano, governo após governo, inverno após inverno.

O Homem do Douro resiste ainda a autor atrás de autor, a escritor atrás de escritor, a poeta atrás de poeta, a criador atrás de criador.

Apesar dessa resistência, Nuno Castelo, com uma exposição patente na Sala de Exposições do Teatro de Vila Real até ao final de Setembro, é um pintor que capta as moções do Homem do Douro.

Sendo um Homem do Douro, ele próprio, hiperboliza os estigmas dos outros homens do douro, nas mãos e nos pés desproporcionais de homens-garrafa ou nas garrafas que pela força do pintor se humanizam e ganham membros.

Cada quadro de Nuno Castelo narra um portfólio de experiências próprio. E, no entanto, facilmente encontramos trípticos espalhados na exposição, como

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