Em forma poética, tomando como ícone o drama de Jonas, faz primeiro a evocação do seu percurso sacerdotal e pastoral em união íntima com o seu transplante cardíaco. Transforma depois o transplante em parábola do ministério sacerdotal, quer pelos «transplantes» que o padre é chamado a efectuar quer pelo tipo de novas relações pastorais, feitas a partir da proximidade e não pela «trombeta» de Jonas. Por isso, Jonas é enviado a Nínive, a cidade das multidões, e depois a Jericó, a «cidade dos afectos». É, pois, de um Jonas» ligeiramente diferente do Jonas bíblico, como explica na apresentação.
No final apresenta os dois grandes discursos de João Paulo II e de Bento XVI sobre os transplantes.
O livro vem dedicado aos médicos de Gaia e de Coimbra, ao Bispo de Coimbra e ao Clero e Vila Real. Embora com data de 13 de Janeiro para celebrar o 2º aniversário do transplante e se enquadrar no ano cinquentenário do sacerdócio, já está à venda nesta época de Natal, «um texto do coração e para o coração», como refere, e que pode constituir um belo brinde de Natal.
A edição é da Gráfica de Coimbra e a capa é muito bela.