Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Um tópico europeu

Por vezes, basta muito pouco para escrever uma crónica. Neste caso, a segunda página do Expresso da última semana revelou-se suficientemente capaz de me entusiasmar para a escrita semanal na Voz. E o que relata, então, logo a abrir, o semanário de Pinto Balsemão? Nada mais, nada menos do que os rendimentos dos eurodeputados. O título é, desde logo, sugestivo: “Eurodeputados gastam mais 30 milhões em despesas”.

Como se sabe, o novo Estatuto do Deputado entrou em vigor a 15 de Julho e teve como principal inovação o pagamento ao quilómetro das viagens para casa, colocando um termo à disparidade de remuneração dos deputados consoante o país de origem. Deste modo, o que antigamente era guiado pelos respectivos parlamentos nacionais, passou agora a ser estruturado com um salário único de €7000 mensais (€5969 líquidos). No caso dos nossos felizes deputados, tiveram um acréscimo de €3444. A questão, todavia, não se estaca nesta simples homogeneização salarial inter pares. Se é certo que se exauriu o subsídio ao quilómetro das viagens para casa, é também certo que se criaram mais duas novas assistências salariais:

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