As pinturas foram descobertas há 32 anos nas escarpas da Serra de Santa Comba e o local vai ser alvo de estudos e intervenções com o apoio financeiro do programa “Promove o futuro do Interior”, uma iniciativa do banco BPI e da Fundação “La Caixa”, em parceria com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).
“EscarpArte” é o nome do projeto que propõe “uma viagem de sete mil anos pelas pinturas rupestres datáveis do quarto e terceiro milénios Antes de Cristo (A.C.)”, segundo a autarquia transmontana.
A presidente da câmara, Júlia Rodrigues, destaca que este projeto “pretende contribuir para o desenvolvimento socioeconómico do concelho” e acredita que conseguirá “atrair públicos e potenciar ciclos de visitação que contribuam para mitigar os efeitos do despovoamento do interior do país”.
Além de estudos de arte rupestre, das intervenções planeadas constam o mapeamento e levantamento digital 3D e multiespectral, a realização de trabalhos de arqueologia por meio de escavação, de trabalhos de conservação e valorização arquitetónica, processamento e análise de materiais recolhidos”.
O investimento estimado é de “200 mil euros, sendo a comparticipação por parte da autarquia de cerca de 95 mil euros”, e a iniciativa conta também com apoio da Direção Regional de Cultura do Norte.