Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Valha-nos Santo António

Verdade que sim – só ele nos pode valer. Eu explico. Em 1958, (ainda estes fulanos que nos governam não eram nascidos!), realizou-se, com o patrocínio do Diário Popular (actualmente extinto), um acontecimento, inserido nas Festas da Cidade de Lisboa. Esse evento era, nem mais nem menos os Casamentos de Santo António ou os Noivos de Santo António.

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O dia litúrgico de Santo António é o dia 13 de Junho, feriado municipal na capital. Na véspera, dia 12, começam as Festas da Cidade, exactamente com os Casamentos de Santo António. O objectivo da iniciativa era possibilitar o casamento a casais com dificuldades económicas.

Inicialmente os Casamentos eram religiosos, mas “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.

Após muitos anos de interrupção, em 1997, a partir de então apadrinhados pela Câmara Municipal, passaram a ser também admitidos os que só queriam a cerimónia civil.

Os casamentos de Santo António têm uma marca incontornável na tradição popular de Lisboa, contribuindo para afirmar a identidade cultural da cidade.

A cerimónia religiosa realiza-se, com toda a pompa e circunstância, na Sé de Lisboa.

Para as roupas, flores, alianças, banquete, etc. contribuem os comerciantes da Cidade.

Em 2009, foram 16 os jovens casais. E este ano, como vai ser? Não sei, mas se a “coisa” for a tempo, também aparecem casais do mesmo sexo. Assim mesmo – abaixo a discriminação! Mas é pena porque tais pares, bateram na porta errada – ainda não podem ir ao Registo Civil e a uma Igreja Católica muito menos. Não que haja discriminação, mas porque casamento de pessoas do mesmo sexo é algo que nunca existiu em nenhuma religião, em nenhuma civilização, em nenhum grupo de seres humanos e pasme-se – nem no reino animal. Aí não há acasalamento com seres do mesmo sexo (Cfr. Artigo de João Pereira Coutinho no Expresso).

A palavra casamento é, e sempre foi, a união entre pessoas de sexos diferentes. Quem quiser outra coisa que lhe chame também outra coisa, mas casamento «jamais!»

Em que ficaremos? Vou esperar sentada para ver e digo, como o já citado colunista: «Tenham juízo e, já agora, portem-se como homenzinhos»

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