O dia litúrgico de Santo António é o dia 13 de Junho, feriado municipal na capital. Na véspera, dia 12, começam as Festas da Cidade, exactamente com os Casamentos de Santo António. O objectivo da iniciativa era possibilitar o casamento a casais com dificuldades económicas.
Inicialmente os Casamentos eram religiosos, mas “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.
Após muitos anos de interrupção, em 1997, a partir de então apadrinhados pela Câmara Municipal, passaram a ser também admitidos os que só queriam a cerimónia civil.
Os casamentos de Santo António têm uma marca incontornável na tradição popular de Lisboa, contribuindo para afirmar a identidade cultural da cidade.
A cerimónia religiosa realiza-se, com toda a pompa e circunstância, na Sé de Lisboa.
Para as roupas, flores, alianças, banquete, etc. contribuem os comerciantes da Cidade.
Em 2009, foram 16 os jovens casais. E este ano, como vai ser? Não sei, mas se a “coisa” for a tempo, também aparecem casais do mesmo sexo. Assim mesmo – abaixo a discriminação! Mas é pena porque tais pares, bateram na porta errada – ainda não podem ir ao Registo Civil e a uma Igreja Católica muito menos. Não que haja discriminação, mas porque casamento de pessoas do mesmo sexo é algo que nunca existiu em nenhuma religião, em nenhuma civilização, em nenhum grupo de seres humanos e pasme-se – nem no reino animal. Aí não há acasalamento com seres do mesmo sexo (Cfr. Artigo de João Pereira Coutinho no Expresso).
A palavra casamento é, e sempre foi, a união entre pessoas de sexos diferentes. Quem quiser outra coisa que lhe chame também outra coisa, mas casamento «jamais!»
Em que ficaremos? Vou esperar sentada para ver e digo, como o já citado colunista: «Tenham juízo e, já agora, portem-se como homenzinhos»