O clube vila-realense refere-se ao último encontro entre o Leça e o Moncorvo, partida que terminou com a vitória da equipa transmontana e ditou a descida dos alvinegros da terceira divisão nacional para a Divisão de Honra da Associação de Futebol de Vila Real (AFVR).
Lembrando que estava “em causa a permanência de terceiros”, o Vila Real critica a opção do Leça de “substituir toda a equipa titular (excepto o jogador Madaleno, que acabou por também ser substituído ao intervalo), fazendo alinhar um grupo totalmente novo, composto na sua maioria por jogadores que estavam a realizar o primeiro jogo da época”. “A troco de quê?”, pergunta a direcção do S.C. de Vila Real.
A direcção do clube recordou as declarações que o treinador do Leça deu depois da sua derrota no campo de Vila Real (5-4), altura em que garantiu que “as camisolas do Leça seriam honradas no jogo seguinte com o Moncorvo”, um facto que, como consideram os alvinegros, “foi adulterado”.
“O S. C. de Vila Real é vítima de mais uma fraude desportiva. Para participarmos num campeonato não temos de ser joguetes de alguns senhores”, lamenta o clube exigindo assim que “sejam banidas do futebol pessoas como os dirigentes do Leça/Moncorvo e os treinadores das suas equipas”.
Deixando o apelo aos sócios do Leça para que “analisem bem o comportamento e a ética desportiva de que os representa”, a direcção do ‘bila’ alertou ainda as autoridades competentes da AFVR, o Conselho Disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol e a Alta Autoridade de Código da Ética Desportiva para que investiguem a situação.
Até a hora de fecho desta edição não foi possível ao Nosso Jornal entrar em contacto com representantes do Leça e do Moncorvo.