Segundo a Proteste, o estudo, que tem como objectivo “ajudar a reduzir a factura das compras” dos portugueses, recolheu “70 376 preços em 551 lojas de 114 concelhos”. “Ponderámos os produtos segundo o seu peso no orçamento familiar, de acordo com o mais recente estudo do Instituto Nacional de Estatística”, tendo sido depois atribuído um índice a cada loja, explica a DECO no artigo publicado na edição de Outubro da Proteste.
Para a concretização do estudo foram criados dois cabazes, o primeiro com “cem produtos das marcas mais representativas de 12 categorias: gorduras e óleos, lacticínios e ovos, outros alimentos, charcutaria, bebidas, higiene pessoal, limpeza da casa, fruta e legumes, peixe, aves, carne de porco e carne de vaca”, incluindo depois mais dois “subcabazes, um que abrange mercearia e drogaria e outro apenas os frescos”.
O segundo cabaz “inclui 81 produtos e destina-se a quem escolhe o preço mais barato, sendo que em relação ao primeiro, exclui a carne, o peixe, a fruta e os legumes”.
Assim no distrito de Vila Real, o único supermercado a aparecer nas listas dos mais baratos de acordo com cada cabaz é o Ecomarché de Vila Pouca de Aguiar, que se encontra na terceira melhor posição em relação ao cabaz 1, e em segundo no que diz respeito aos preços praticados nos sectores da mercearia e drogaria.
O artigo discrimina também os melhores colocados ao nível de vários concelhos do distrito, nomeadamente, Vila Real, Chaves, Vila Pouca de Aguiar e Valpaços. Na capital de distrito, o Continente é considerado o mais barato, enquanto em Chaves o título vai para o E. Leclerc. O Intermarché e o Ecomarché ocupam a primeira posição em Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, respectivamente.
A Deco revela ainda que, a nível nacional, “os melhores negócios estão no Jumbo de Setúbal. As cadeias mais baratas são o Ecomarché e o Jumbo”.
“Lisboa, Faro, Setúbal, Braga e Porto são os distritos onde os preços sofrem mais variações. Se não escolher bem a loja, tanto pode fazer óptimos como péssimos negócios”, adverte a associação de consumidores, calculando que “é possível poupar até 940 euros por ano. Basta escolher o supermercado certo”.