Contudo, é com toda a certeza a sua tradução mais marcante e poderosa, na medida em que, por um lado, simplifica a complexidade da práxis política e governativa, mas por outro, facilita a avaliação de quem vai votar.
A data de 29 de novembro de 2013 é um daqueles momentos marcantes e históricos que ilustraram a força de uma transformação social contra um estatismo desesperante, inerte e politicamente despercebido do passado. Esse sobressalto cívico e político teve no Partido Socialista (PS) a sua origem e na pessoa do Rui Santos a sua liderança. A esperança espelhada nos olhos dos vila-realenses foi confiada ao novo protagonista político que, após 38 anos de poder do Partido Social Democrata (PSD), tinha agora a possibilidade, e a oportunidade, de fazer avançar a vida dos vila-realenses.
A descomunal responsabilidade governativa foi encarada com humildade, serenidade, estabilidade e espírito de missão. Max Weber definia como as qualidades mais importantes num político a paixão, o sentido de responsabilidade e a mesura. Ora, Rui Santos personifica esta ideia, a paixão na aceção da entrega completa à causa que é Vila Real, nas suas várias vertentes e dimensões, o sentido de grande responsabilidade para com essa causa, a decisiva estrela polar da sua ação, e a mesura, com a capacidade de ser um observador externo na atuação das várias realidades que a ação política proporciona, porque a política faz-se com cabeça.
O contexto político nacional mudou bruscamente e precipitou umas eleições legislativas que exigem os melhores dos melhores. O combate político afigura-se difícil e muito exigente, não se compadece com amadorismo, risco e “aventureirismo”. O distrito precisa de uma referência, precisa de um político que afirme a região sem receios nem tibiezas. O distrito precisa de Rui Santos. O distrito precisa do Rui. Se estará disponível para isso, não sabemos, mas caras e caros vila-realenses, vão se habituando à ideia.
Quanto ao PS em Vila Real e seus desafios, essa será outra história…para uma próxima crónica!