Quarta-feira, 11 de Dezembro de 2024
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Alegre, outra vez

O reboliço presidencial inicia-se assim com as declarações de disponibilidade de Manuel Alegre, seja lá o que essa disponibilidade, efectivamente, representa. Os jogos de palavras, as interpretações exaustivas, o apoio paranóico dos partidos, as reacções, os outros disponíveis (ausentes, presentes), tudo serão, a partir de agora, escrutinados.

Noto, desde logo, que Manuel Alegre iniciou esta sua pre-pre-campanha com três extorsões. Uma, aliás, devidamente assumida. Diz esta respeito à reivindicação do seu “grande amigo” Jorge Sampaio de que há mais vida para além do défice. Alegre substituiu o défice pelo orçamento e chutou para a frente. Depois, pegou naquilo que constituiu, em certa medida, um leit motiv de Soares na última campanha presidencial, quando acusava Cavaco de não passar de um tecnocrata, de um razoável economista sem grande entendimento das ciências sociais e humanas. Ou como falta, sobretudo, mundo ao nosso Presidente da República. Diz Alegre que não será um presidente de estatísticas e que será “pela pedagogia do gesto, da palavra” que

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