Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Eleições presidenciais e uma acção de formação da JSD numa escola pública

1. Tenho defendido que a introdução de uma lógica partidária nas eleições presidenciais é um absurdo, uma incongruência, um paradoxo. As eleições para a Presidência da República são, por definição constitucional, unipessoais. Candidatam-se pessoas e não partidos. Neste ponto de vista, os candidatos posicionam-se acima dos partidos. Por isso é que, na praxe eleitoral, o candidato vencedor é categórico ao afirmar, logo no seu discurso de encerramento e de vitória, que a maioria que o apoiou se dissolve nesse preciso momento. Do mesmo modo, os deveres do Presidente da República não se alargam consoante o vencedor: o mais alto representante da nação jura fazer cumprir a constituição da República.

Há os estilos, evidentemente. Mas estes não são só por si suficientes para partidarizar o cargo. Creio mesmo que o apoio cego e “partidário” dos partidos políticos, perdoem-me a redundância, seja contraproducente para os próprios. Acaso José Sócrates prefere Alegre a Cavaco Silva? Podem crer, meus caros leitores, que não. E o PS vai, inevitável e amargamente, apoiar este antigo deputado socialista. Do mesmo modo, convive bem o PSD com Cavaco Silva em Belém? A resposta é a mesma no que concerne ao pensamento do actual líder do PSD.

Voltemos, pois, aos estilos. Mesmo estes são difusos e difíceis de catalogar (deixemos de fora traços personalísticos, que a perspectiva analítica dos nossos comentadores tanto vislumbram). Cavaco

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