Segunda-feira, 9 de Dezembro de 2024
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O novo caminho do PSD

Depois dos resultados dos três actos eleitorais deste ano, o PSD entrou em reflexão. Apesar de esse processo de introspecção ser necessário, não poderá, face a todas as circunstâncias da vida política portuguesa, demorar demasiado. Um PSD que não chega aos 30% em dois actos eleitorais sucessivos para a Assembleia da República (28,77% em 2005 e 29,11% em 2009), tem mesmo que reflectir mas, mais do que isso, tem que agir rapidamente para recuperar a confiança do povo português e voltar a ser um partido de governação.

A retumbante vitória nas últimas eleições europeias deve-se a três factores distintos: à postura eleitoral de Paulo Rangel, à ineficiência de Vital Moreira e ao descontentamento dos portugueses com o Partido Socialista. Em primeiro lugar, Paulo Rangel foi o rosto de uma nova geração PSD em eleições gerais, apareceu como uma cara nova no espectro político português e foi bem aceite pelos eleitores. Já Vital Moreira mostrou que a sua vocação política piorou em relação à que teve quando militou no PCP, surgiu sem ideias, sem um projecto europeu e ainda por cima a servir de escudo para todas as armas que seriam disparadas contra a governação socialista da última legislatura. Por fim, o descontentamento

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