A retumbante vitória nas últimas eleições europeias deve-se a três factores distintos: à postura eleitoral de Paulo Rangel, à ineficiência de Vital Moreira e ao descontentamento dos portugueses com o Partido Socialista. Em primeiro lugar, Paulo Rangel foi o rosto de uma nova geração PSD em eleições gerais, apareceu como uma cara nova no espectro político português e foi bem aceite pelos eleitores. Já Vital Moreira mostrou que a sua vocação política piorou em relação à que teve quando militou no PCP, surgiu sem ideias, sem um projecto europeu e ainda por cima a servir de escudo para todas as armas que seriam disparadas contra a governação socialista da última legislatura. Por fim, o descontentamento
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