Em comunicado, a concelhia do Partido Socialista refere que “a entrega de cabazes é uma medida de apoio social que o município tem em funcionamento há vários anos, tendo durante o ano vigente distribuído mais de 700 cabazes, por todas as freguesias do concelho e no mês de dezembro de uma forma mais intensa”, por consequência da situação pandémica.
Sobre a utilização de recursos humanos da autarquia para a dita ação, o PS esclarece: “Não só ontem, como hoje, como na próxima semana, como no mês anterior a senhora vereadora Paula Chaves, tem acompanhado a distribuição de cabazes e ao mesmo tempo inteirando-se da situação social, in loco, dos nossos concidadãos. Por estarmos em altura de campanha eleitoral na freguesia, a senhora vereadora, não se fez acompanhar, como é normal, das funcionárias da ação social. Nesta entrega de cabazes acompanhou a senhora vereadora o representante da Comissão administrativa, André Silveira, tal como acontece em todas as juntas, com a presença dos presidentes de junta ou seus representantes”.
Ainda na nota enviada, os socialistas atacam o candidato à junta de freguesia pelo PSD, “Paulo Rodrigues, sócio de uma empresa que presta serviços à EDP, que não deve andar a mudar lâmpadas da iluminação pública, 5 dias antes das eleições, (serviço que está contratualizado entre a câmara e a EDP e que é pago com os impostos dos cidadãos), quando essa mudança já foi solicitada há mais de 6 meses quer pela anterior junta de freguesia quer pela câmara municipal. Isto sim é vergonhoso e inaceitável”.
O PS de Chaves vai mais longe e, no mesmo comunicado, refere que, o que é inaceitável, “é o ex-presidente da junta do PSD ter feito uma gestão criminosa, durante 7 anos, que envolveu muitos milhares de euros do orçamento da junta e, quer o PSD Chaves, quer o seu candidato, Paulo Rodrigues, ficarem calados como se nada se tivesse passado, a saber: Penhoras de 230.000,00€ por dívidas não pagas; Dívidas não pagas no valor de 25.000,00€ que a próxima junta terá de pagar, a empreiteiros, fornecedores de bebidas, EDP e laboratórios de análises; Penhora sobre o antigo edifício do posto médico, atual sede da Associação Cultural e Recreativa do Couto de Ervededo; 21.500,00€ usados pelo ex-presidente da junta, para proveito próprio e transferidos para uma conta do Banco Montepio; 7.200,00€ usados em apostas no bar JUKA, sito em Cabreiroa, Espanha; 1.500,00€ usados em apostas no bar Zicutam em Ourense, Espanha; 22.500,00€ em levantamentos indiscriminados da conta bancária da junta; Mais de 13.000,00€ de dinheiro cobrado aos residentes da freguesia, relativos a água, lixo e saneamento, sem se saber onde foram aplicados os valores em causa.
No final da nota, o PS de Chaves refere que, “com o comunicado tornado público, perdeu uma boa oportunidade para se pronunciar sobre a gestão criminosa dos dinheiros públicos efetuada por um seu companheiro de partido, demonstrando que é neste momento um partido sem liderança nem orientação e que é um partido que quer ganhar eleições com factos que são do conhecimento geral, mas que no seu comunicado nem de forma verdadeira foram descritos”.