Actos de vandalismo, ocorridos, pelas 3 horas da madrugada de anteontem, destruíram, à “marretada”, na EM 314, próximo de Carvas, na freguesia de Jou, um abrigo de passageiros e várias placas de sinalização, informação e toponímicas. Também um “respirador” de uma conduta de água foi danificado.
Esta vaga demolidora ocorreu, precisamente, na mesma data em que, há quatro anos, três abrigos para utentes dos transportes rodoviários foram, igualmente, destruídos, em Valongo de Milhais, no cruzamento Toubres/Serapicos e em Mascanho.
Estes actos, além de provocarem a revolta nas populações, indignou alguns autarcas. O Presidente da Junta de freguesia de Valongo de Milhais, Hugo Fernandes, está convencido de que “foram actos de puro vandalismo, sendo já a segunda vez que acontecem”. Confrontado se, por detrás destes actos, não estaria qualquer intenção política, o edil diz “acreditar que não”.
“Não estamos em eleições e, ao que falam, quem fez aquilo foi mesmo por gosto de destruir”. Já a mesma opinião não tem José Aires, Presidente da Junta de Freguesia de Jou, o qual considera ser “uma vingança política, contra o actual executivo camarário”. Por sua vez, João Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Murça, considera que “o que ocorreu é vergonhoso e penaliza os interesses das populações das aldeias”, acrescentando querer que “sejam apurados os responsáveis”.
“Repudio tais actos e até parece que é uma comemoração. Mas, em vez de destruírem, abram, ao menos, uma garrafa de espumante!”.
O NIC da GNR de Vila Real está a investigar este caso. Ao que apurámos, suspeita-se que os responsáveis desta vaga de vandalismo sejam “indivíduos residentes na zona”.
Jmcardoso