A quebra acentuada nas vendas de vinhos e um grande investimento sem retorno na modernização de alguns equipamentos poderão estar na origem desta situação que preocupa 19 trabalhadores. O presidente da Direcção, José Ribeiro, tornou público que, se a actual crise comercial não se inverter, a situação de lay-off poderá afectar de uma forma rotativa até quatro pessoas, mas adiantou que não haverá despedimentos.
Uma das medidas tomadas pela Adega foi antecipar as férias a quatro funcionários da linha de engarrafamento.
A descida de 20 por cento nas vendas de vinhos de mesa brancos e tintos e, apenas, um aumento de 15 por cento no moscatel, são números pouco animadores para o futuro e o reflexo já chegou aos 550 associados, sendo que alguns destes ainda receberam o dinheiro da colheita de 2005.
O presidente das Adegas Cooperativas da Região Demarcada do Douro, Unidouro, José Manuel Santos, voltou a lembrar que “as medidas anunciadas pelo Governo de apoio às cooperativas, mormente no seu agrupamento, já chegaram tarde”.
A Câmara de Alijó, preocupada com a situação, já desembolsou cerca de 40 mil euros para um estudo económico que prevê a junção de três adegas do concelho, Alijó, Favaios e Pegarinhos.
A crise no cooperativismo no concelho de Alijó já tinha começado há dois anos com o encerramento da Adega de Sanfins do Douro e com a vindima da Adega de Pegarinhos a ser cedida a um operador vitivinícola da região duriense.