No Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, no Hospital de Vila Real a adesão rondou os 60% a nível de assistentes operacionais e técnicos e no Hospital de Chaves superou os 50%.
Na educação “houve um bom nível de adesão” particularmente em Chaves, segundo António Serafim, dirigente da União de Sindicatos de Vila Real.
Nas escolas sede do Agrupamento de Escolas Dr. António Granjo, Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, na EB1 N.º 3 de Chaves (Caneiro) e no Jardim de Infância de Chaves, do mesmo agrupamento, a adesão foi de quase 100%.
No Agrupamento de Escola Dr. Júlio Martins, os alunos do primeiro ciclo do centro escolar Santa Cruz Trindade e da EB1 de Mairos não tiveram aulas e só o pré-escolar está a funcionar.
Rui Pereira ficou esta sexta-feira com a filha de 6 anos que estuda na EB1 de Mairos. “Não houve problemas, até aproveitar para dar uma volta com ela. Se as pessoas fazem greve por algum motivo será, se não estão contentes acho que devem fazer”, afirma.
Em Vila Real, as duas escolas do Agrupamento Morgado de Mateus só funcionaram durante a manhã, ainda que com a atividade letiva muito condicionada e à tarde encerraram. Também durante a tarde fecharam as escolas dos agrupamentos Dio Cão, Monsenhor Jerónimo do Amaral e São Pedro, “com um nível de adesão muito elevado, na ordem dos 70 a 80%”.
Também na UTAD a adesão foi de quase 80% no caso dos assistentes operacionais.
Na educação encerraram ainda as escolas em Mesão Frio, Peso da Régua Ribeira de Pena, Cerva, Alijó e Montalegre.
No Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real “apesar de a adesão não ter sido muito significativa, na ordem dos 50%, encerrou o serviço de atendimento ao público”.
A Frente Comum de Sindicatos, que convocou esta greve, exige aumentos salariais de 10% ou um mínimo de 100 euros para a administração pública no próximo ano.