Evaristo Neves, coordenador da instituição, refere à Lusa que os licenciados, selecionados, terão que estar inscritos nos centros de emprego dos concelhos membros.
Segundo a mesma fonte, “os contratos têm uma duração de seis meses e serão distribuídos pelas entidades membros do AECT – Duero/Douro”.
Os mais de 100 postos de trabalho que irão ser criados vão ao encontro do modelo de cooperação fronteiriço que assumiu o compromisso de estimular a criação de novas oportunidades nas zonas raianas entre os dois países.
O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial surgiu com o objetivo de criar um novo paradigma da cooperação ibérica e congrega municípios e freguesias de Alto Trás-os-Montes, do Douro e da Beira Interior Norte de Portugal e das províncias espanholas de Salamanca e Zamora.
“Os trabalhadores desempenharão os seus postos em diferentes entidades, nas quais irão desenvolver diferentes projetos que contam com um apoio económico superior a um milhão de euros proveniente da Junta de Castilla y León”, referiu à Lusa, o vice-presidente da Câmara Municipal de Mogadouro.
O AECT Duero – Douro será a entidade encarregue de selecionar os 111 licenciados que formalizarão o contrato antes de 31 de dezembro de 2017. O mesmo agrupamento conta com cerca de 200 entidades de ambos os lados fronteiriços e tem desempenhado ações que promovam o seu desenvolvimento económico, social e cultural.