Numa situação de grande complexidade no que diz respeito ao socorro das populações do distrito, os vários agentes de protecção civil “estão em sintonia” e “preparados” para assumir as suas responsabilidades, explicou, no dia 16, ao Nosso Jornal Carlos Silva, responsável máximo do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), no final do “PROCIV VR11”.
O exercício, que teve como objectivo treinar a resposta das entidades com responsabilidade em matéria de protecção civil (Forças Armadas, Forças de Segurança, Segurança Social, Serviços de Saúde, Serviços Judiciais) à luz dos princípios do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro, decorreu durante seis horas, num “formato CPX (Command Post Exercise)”, ou seja, “sem o envolvimento real de meios, mas em que todos as entidades participantes actuaram como se de situações reais se tratassem”.
Segundo Carlos Silva, o relatório final do exercício será apresentado nos primeiros dias do próximo ano, no entanto, já é possível fazer um “balanço muito positivo”. “O objectivo era treinar procedimentos de acção de comando, coordenação e controlo e as missões definidas nos Planos de Emergência de Protecção Civil, e as entidades revelaram conhecimento e preparação para actuar em caso de necessidade”, sublinhou.
Para o desenvolvimento do exercício, foi simulado “um evento sísmico que afectou o distrito e consequentemente o concelho de Vila Real, tendo provocado vítimas (mortos, feridos, desaparecidos e desalojados) e danos materiais”.
O “PROCIV VR11” realizou-se no âmbito da revisão, agora em curso, dos Planos de Emergência de Protecção Civil, de nível distrital e municipal, e foi organizado pelo CDOS de Vila Real da Autoridade Nacional de Protecção Civil e a Câmara Municipal de Vila Real, através das suas Comissões Distritais e Municipais de Protecção Civil.