Este trabalho partiu da conjugação de três áreas artísticas, expressão dramática, expressão musical e expressão plástica rompendo-se com o conceito de turma. Num mesmo projeto, três grupos, com alunos provenientes de turmas diferentes, três professores, três espaços, onde os alunos optaram livremente pela área a explorar e desenharam a sua própria rota de ação, numa lógica de descoberta de um dos países da viagem de circum-navegação de Fernão Magalhães.
Ao longo do ano, estes alunos reconheceram as várias etapas do processo artístico (pesquisa, investigação, experimentação e reflexão), pesquisando sobre Fernão de Magalhães, produzindo artefactos, textos, melodias, adequando os meios materiais e técnicos à ideia do desenvolvimento deste espetáculo.
Estas crianças enquanto cresciam pessoalmente desenvolveram o seu pensamento crítico e criativo de forma cada vez mais autónoma. A sensibilidade estética e artística que desenvolveram esteve patente nesta noite, em que dominaram a comunicação na demonstração da “Rota de Magalhães”.
O trabalho de equipa esteve patente nesta viagem onde foi visível a cooperação, colaboração e partilha entre as dezoito turmas de segundo ciclo envolvidas.
A escola Diogo Cão levou a plateia, rendida aos jovens talentos, numa viagem que partiu de Espanha passando pelo Brasil, Argentina, Filipinas, Indonésia e Cabo Verde.