Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025
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Ambulância do INEM não sobe a mais que 70 km/h

Os Bombeiros Voluntários da Cruz Verde estão a ter problemas com uma viatura do INEM. Alegam que a ambulância não reúne os requisitos mínimos de um carro rápido, para as solicitações urgentes. O seu Comandante, Fernando Mota, vai mais longe e garante que “não anda a mais do que 70 Km/h, a subir!”. Outra dor […]

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Os Bombeiros Voluntários da Cruz Verde estão a ter problemas com uma viatura do INEM. Alegam que a ambulância não reúne os requisitos mínimos de um carro rápido, para as solicitações urgentes. O seu Comandante, Fernando Mota, vai mais longe e garante que “não anda a mais do que 70 Km/h, a subir!”. Outra dor de cabeça é as constantes reparações, na zona do tejadilho, junto à antena, para evitar que a chuva penetre no interior da ambulância.

“Quando chove, a água chega a entrar para a cabine e para a célula sanitária, o que se torna um pouco desagradável” – referiu Fernando Mota, explicando a razão: “Quando entramos na área das Urgências do Hospital, a antena bate numa parte do tecto e, como é soldada na chapa, esta vai abrindo!”.

Perante as deficiências do carro, Fernando Mota está preocupado: “Cada vez mais nos é exigida rapidez e prontidão no socorro, sempre que é necessário ajudar alguém. Mas, assim, é-nos difícil corresponder”.

Alegam os Bombeiros que estes problemas, na viatura, “têm centenas de milhares de quilómetros” e advêm da própria idade da ambulância: “É de 1997, está connosco desde 1998, tendo sido utilizada, na EXPO 98, pelo INEM. Foi- -nos oferecida, nessa altura”. Porém, fazem questão de dizer que “de há vários anos para cá, temos alertado o INEM, para a necessidade de uma viatura nova. Temos, em média, mais de duzentos serviços mensais e este não é o meio mais rápido para socorrer quem precisa de nós!”.

No rol das avarias da ambulância, está, recentemente, um motor partido.

“Há cerca de quatro ou cinco meses, partiu o motor. Mas o INEM veio buscá-la, reparou–a e devolveu-a, outra vez. Na altura, deixou transparecer a ideia de que, brevemente, iria ser substituída, mas, até agora, nada!”.

Entretanto, o INEM resolveu “solicitar uma vistoria à ambulância, para assegurar a existência de alguma anomalia”. Em relação à velocidade, Pedro Santos, porta-voz do INEM, disse, ao Nosso Jornal, que “até as ambulâncias novas, quando carregadas e a subir, não ultrapassam os 70 km/h”. Disse, ainda, que “o motor não partiu, apenas foi reparado, num intervenção que custou cerca de quinhentos euros”.

Quanto ao futuro, garantiu que, na lista de entrega de 200 viaturas novas, figura a ambulância destinada à Cruz Verde. Questionado, por nós, sobre a data em que seria entregue, disse que ainda não sabia…

 

Jmcardoso

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