Ana Gomes é uma das candidatas à presidência da República. "Era uma candidatura expectável, houve, em janeiro, quem começasse a sugerir isso, mas eu não estava muito para aí virada", explica, acrescentando que "pareceu-me claro a partir do momento em que se soube que o PS não iria ter um candidato. Avancei, também, porque há um candidato de extrema direita, facista e destrutiva da democracia", referindo-se a André Ventura.
Questionada sobre o apoio que vai havendo ao candidato do Chega, Ana Gomes pede às pessoas para "lerem o seu programa, do qual fazia parte, por exemplo, a destruição do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que está a ser fundamental nesta luta contra a Covid-19".
Sobre o combate à corrupção, Ana Gomes acredita poder "fazer a diferença". "Estamos a falar de um fenómeno global que existe porque os poderes que deveriam intervir não o fazem, não se afirmam e permitem que a impunidade aconteça. Sendo eleita, sei que posso fazer a diferença".
Para o interior, a candidata defende que "a fixação de pessoas é uma questão estratégica para o desenvolvimento do país. Há que desenvolver indústrias aqui que permitam produzir para todo o mundo. O interior tem um potencial enorme que tem de ser incentivado com medidas fiscais e também com a promoção de políticas de habitação social, até porque me foram dizendo que aqui em Vila Real as rendas são elevadas".
Notícia desenvolvida na edição de 19 de novembro