Para o efeito, foi celebrado um protocolo entre a Rede Ferroviária Nacional, REFER, e uma sociedade que permitiu transformar o antigo cais e o velho armazém de mercadorias da Linha do Corgo num edifício moderno e de bom gosto arquitectónico, preservando a sua traça original. Um dos sócios da empresa que vai gerir o restaurante, José Gouveia, levantou a ponta do véu do novo espaço gastronómico, que se chamará “Cais da Vila”. “É um local de bom gosto. O que os nossos clientes poderão encontrar será idêntico ao que encontram no “Castas e Pratos”, na Régua. Estará presente a cozinha tradicional e a contemporânea, de uma forma equilibrada. Vamos ter um chefe de cozinha internacional, iremos também trabalhar com tapas e apostar numa boa lista de vinhos, que representem as melhores regiões vitícolas portuguesas, principalmente a do Douro”.
O “Cais da Vila” terá ainda uma garrafeira com bastantes referências “onde as pessoas, ao fim da tarde, podem vir desfrutar do ambiente e beber um copo de vinho”, frisou José Gouveia.
O novo restaurante terá ainda uma esplanada com cerca de 300 m2, virada para a linha-férrea (que se espera que volte a ser uma realidade).
De sublinhar que, as obras de adaptação do edifício, construído no início do sec. XX, começaram sensivelmente há quatro meses. Este aproveitamento das infra- -estruturas ferroviárias da Linha do Corgo junta-se assim a outras já concretizadas e para as mais diversas finalidades, como aconteceu com a estação de Chaves, do Tâmega, de Vidago e Pedras Salgadas (hoje um local de exposições), Vila Pouca de Aguiar, aqui sem dúvida um aproveitamento e recuperação de excelência, Tourencinho (com fins sociais) e Carrazedo (para apoio social).