Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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Apenas Fisgas de Ermelo e Douro Internacional permanecem na corrida

Entre 20 paisagens transmontanas, apenas duas passaram à fase seguinte da eleição das Sete Maravilhas Naturais de Portugal. Para trás ficaram relíquias paisagísticas como São Leonardo de Galafura, as Arribas do Douro, a Queda de Água Cai d’Alto, a Pedra Bolideira, a Albufeira do Azibo.

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As Fisgas de Ermelo, no concelho de Mondim de Basto, e o Parque Natural do Douro Internacional, foram as únicas, apresentadas na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, escolhidas para integrar o rol de 77 que passaram à fase seguinte da eleição da Sete Maravilhas Naturais de Portugal, anunciou a organização no dia sete.

Um grupo de 77 especialistas escolheu 11 paisagens por cada uma das sete categorias estabelecidas, incluindo assim as Fisgas de Ermelo entre “Praias ou Falésias” apuradas, e o Douro Internacional, simultaneamente, entre as 11 escolhidas em duas categorias, “Zonas Aquáticas não Marinhas” e nas “Zonas Protegidas”.

Segundo informações do site da organização, incluída na eleição como “espontânea”, ou seja, sem o apoio de um organismo oficial, o Douro Internacional, é uma candidatura considerada “multi-concelhos”, uma vez que o Parque Natural “abrange a área em que o rio Douro constitui a fronteira entre Portugal e Espanha, bem como o rio Águeda, afluente do Douro”, incluindo assim “os municípios de Mogadouro, Miranda do Douro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo”.

Já no que diz respeito às Fisgas de Ermelo, queda de água localizada no coração do Parque Natural do Alvão, a candidatura foi apresentada pela Câmara Municipal de Mondim de Basto.

Considera uma das “maiores quedas de água de Portugal e da Europa”, as Fisgas de Ermelo são constituídas por uma “cascata com 200 metros de extensão cavados ao longo dos milénios da sua existência pelas as águas calmas, mas perseverantes, do rio Olo”, sendo de realçar ainda a existência, “a montante, das lagoas de águas cristalinas muitos usadas nas épocas de veraneio”.

Inseridas sobretudo nas categorias de Grandes Relevos e Zonas Aquáticas não Marinhas, a região de Trás-os-Montes e Alto Douro apresentou 20 candidaturas ao processo de escolha das Sete Maravilhas Naturais de Portugal, entre as quais 12 nos concelhos do distrito de Vila Real (a Pedra Bolideira – Chaves; o Rio Douro e São Leonardo de Galafura – Peso da Régua; as Fisgas de Ermelo e o Monte da Senhora da Graça – Mondim de Basto; a Serra do Larouco – Montalegre; a Queda de Água Cai d’Alto e o Rio Poio – Ribeira de Pena; as Encostas do Lugar da Veiga – Santa Marta de Penaguião; o Parque Natural do Alvão – multiconcelhos; o Vale do Douro – multidistritos) e oito no distrito de Bragança (Penedo Durão, Arribas do Douro, Candedo, Fraga do Gato, Cavalinho de Mazouco e Muro da Abalona- Freixo de Espada à Cinta; Albufeira do Azibo – Macedo de Cavaleiros; e o Parque Natural de Montesinho – Vinhais).

Depois de reduzidas a uma lista de 77, entre as paisagens ainda em concurso serão escolhidas 21 por um grupo de sete individualidades “notáveis” que deverão ter em conta a representatividade do território nacional, ou seja, deve ‘passar’ pelo menos uma paisagem por cada uma das sete regiões de turismo (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira).

O resultado dessa terceira fase da eleição será apresentado a sete de Março e, a partir desse momento caberá aos portugueses votar nas suas paisagens de eleição, um processo que culminará em Setembro, sendo que as sete “vencedoras serão apuradas pelo maior número de votos em cada uma das categorias e não serão eleitas mais que duas maravilhas por região”.

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