Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025
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Após dois anos de espera Hospital de Murça abre portas, no dia 2

Tal como estava previsto, o Hospital de Murça vai ser uma realidade, depois de quase dois anos de espera. A partir do mês de Dezembro, vai começar a receber utentes contando com uma capacidade de 45 camas. No próximo ano, será a vez de Vila Pouca de Aguiar e Valpaços verem constituídas as suas unidades […]

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Tal como estava previsto, o Hospital de Murça vai ser uma realidade, depois de quase dois anos de espera. A partir do mês de Dezembro, vai começar a receber utentes contando com uma capacidade de 45 camas. No próximo ano, será a vez de Vila Pouca de Aguiar e Valpaços verem constituídas as suas unidades de convalescença. A nível nacional, o objectivo é criar, na Rede de Cuidados Continuados, até 2016, mais 16 mil camas.

 

Pronto desde Fevereiro de 2005, o Hospital de Murça entrará, finalmente, em funcionamento, graças à assinatura, no dia 17, de um protocolo, entre a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, Segurança Social e Santa Casa da Misericórdia local, formalizando a criação de uma unidade de saúde, com 45 camas de internamento, de média e longa duração.

A unidade de internamento de Murça surgiu no âmbito da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, fazendo parte de um projecto-piloto que prevê que, até ao próximo ano, sejam, ainda, disponibilizadas mais 36 camas, nas Unidades de Convalescença do Centro de Saúde de Vila Pouca de Aguiar (26 camas) e na Santa Casa da Misericórdia de Valpaços (10 camas).

“Para além da criação de novos postos de trabalho e respectivas comparticipações (Segurança Social, Saúde e Família), os cuidados de saúde, para estes utentes (idosos e dependentes) serão melhorados, no Distrito”, frisou Rui Santos, Coordenador do Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real.

Já Maciel Barbosa, Presidente da ARS Norte sublinhou que, com a criação destas unidades, é possível “garantir as melhores condições, assegurando respostas não só ao nível da alimentação e do bem-estar mais também ao nível médico, da reabilitação e do conforto” dos utentes, realçando que o Hospital da Santa Casa da Misericórdia conta com “as condições técnicas necessárias, para garantir esses serviços”.

“A assinatura deste protocolo representa o culminar de um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos últimos anos, em prol da qualidade de vida das populações”, sublinhou Belmiro Vilela, Provedor da Misericórdia de Murça, deixando transparecer o seu contentamento, ao avançar que o Hospital deverá receber os seus primeiros utentes, já no próximo dia 2.

O Provedor da Santa Casa de Murça contabilizou que a unidade de cuidados continuados vai contar com 25 funcionários, entre médicos, enfermeiros e auxiliares. Concluído em Fevereiro de 2005, o Hospital de Murça representou um investimento de quatro milhões de euros, dos quais apenas 449 mil euros foram comparticipados pelo programa Saúde XXI.

“O ritmo de crescimento da população idosa, no distrito, tem-se verificado bastante acelerado. Entre 1981 e 2004, a população idosa que representava 11,7% da população total passou a assumir um peso de 20,3%” – lembrou Rui Santos, sublinhando a importância de dar respostas sociais a esse tipo de população.

 

Maria Meireles

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