Os trabalhos decorreram sob a orientação de responsáveis da Unidade de Arqueologia da UM e no âmbito do protocolo de cooperação estabelecido entre o município de Boticas e aquela instituição de ensino superior.
O presidente da Câmara Municipal, Fernando Queiroga, fez questão de visitar o local das escavações e acompanhar “in loco” o trabalho desenvolvido pelos arqueólogos.
A parceria entre as duas entidades tem vindo a revelar-se um importante contributo para a valorização, divulgação e conhecimento mais aprofundado sobre o vasto património arqueológico existente um pouco por todo o concelho de Boticas.
Fernando Queiroga sublinha que “estes trabalhos têm permitido por a descoberto um importante legado histórico do concelho, que conta com um riquíssimo património ao nível da arqueologia castreja. Aliás, o Guerreiro Calaico, encontrado precisamente no Castro de Lesenho, é mesmo o expoente máximo da arqueologia portuguesa, ocupando um lugar de destaque no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa. Conhecemos a riqueza do nosso património e progressivamente temos vindo a trabalhar na sua redescoberta e na sua preservação, para o dar a conhecer às gerações futuras. É um trabalho que não pára, porque há ainda muito para descobrir”.