A responsável começou por contextualizar o contrato celebrado este ano, com a FCC Environment, que inclui agora a limpeza urbana e que se traduz num investimento de 18 milhões de euros. Mencionou ainda um estudo realizado em 2021, que indicou que 40% do lixo produzido pelas pessoas eram resíduos urbanos. Nesse sentido, e para cumprir as metas do Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos, substituíram um dos contentores dedicados aos resíduos indiferenciados por um para resíduos biodegradáveis.
Assim, atualmente, há recolha dos resíduos biodegradáveis três vezes por semana e recolha do lixo indiferenciado cinco dias por semana, sendo que à terça e à quarta-feira, há partes da cidade que não recebem esta passagem, numa alteração feita em maio.
Esta alteração faz parte de um “processo dinâmico” e de “monotorização” que a Câmara Municipal tem com a empresa contratada. Por exemplo, a zona do café Triplé, na rua Poeta Alberto Miranda, é uma zona de estudantes. “No verão não há tantos resíduos, porque os estudantes vão embora”, explicou. Mas nas freguesias, passa-se o contrário. “Aí, temos de duplicar a recolha, porque vêm os emigrantes”. Ou seja, os sacos de lixo no chão não são “por falta de recolha”, disse, acrescentando que “as pessoas têm de reajustar os seus hábitos”.
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