Entre sexta-feira e o dia 24 de agosto, o Arruada vai promover 14 espetáculos, de 14 companhias de Portugal, Espanha, Itália e Argentina.
O presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, disse hoje, em conferência de imprensa, que o objetivo deste ciclo de artes de rua é “dinamizar o centro da cidade, estimular a população a fruir dos espaços públicos e convidar os visitantes a conhecer o património arquitetónico”.
“Tem um interesse artístico e cultural, mas também turístico, oferecendo a quem nos visita uma alternativa de lazer”, salientou.
Por outro lado, acrescentou, pretende-se também “ajudar a dinamizar o comércio local, atraindo, aos sábados de manhã, mais público”.
Os espetáculos vão decorrer às sextas-feiras à noite e aos sábados de manhã na Vila Velha, na Praça do Município e no largo da Capela Nova.
“Todos os espetáculos são gratuitos e destinados a todos os públicos”, frisou o autarca.
Rui Santos salientou ainda que “Vila Real cada vez mais se afirma como o motor na área cultural de toda a região” e que é um “destino diversificado”.
A iniciativa é da Câmara de Vila Real, com programação e produção do Teatro Municipal e dos serviços municipais de Animação e Turismo.
O diretor do teatro, Rui Araújo, destacou o espetáculo de abertura do Arruada, “Doce Salgado”, pela companhia italiana Carpe Diem, que faz “uma mistura de teatro físico e circo”.
O responsável referiu ainda que, integrados nas comemorações do dia da cidade, que se assinala a 20 de julho, se realizam dois espetáculos: “Irmãos Esferovite”, pela Banda de Palhaços, e “Arquétipo”, da companhia Radar 360, que cruza acrobacia e dança contemporânea.
O Teatro do Mar apresenta “Insomnio”, que junta “teatro físico, acrobacia aérea e vídeo”, a Companhia P.I.A representa “O2 Oxygen”, um espetáculo que estreou em Macau e chama a atenção para as alterações climáticas, e a Peripécia Teatro representa “Iceberg – O Último Espetáculo”, a primeira peça de rua da companhia sediada em Vila Real e que fala sobre as migrações.
A vereadora da Cultura da autarquia, Eugénia Almeida, afirmou que este “ciclo ajuda a consolidar Vila Real como uma cidade de cultura para todo o ano”.
O Arruada, que vai na quarta edição, foi uma das marcas deixadas em 2016 pela capital da Cultura do Eixo Atlântico, que Vila Real partilhou com Matosinhos.
O orçamento deste ciclo ronda os 30 mil euros.