Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2024
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Assembleia Municipal discute hoje elevação de Lordelo a vila

Elevação de Lordelo a vila e projectos sociais serão debatidos hoje na reunião ordinária da Assembleia Municipal, um encontro que, com 13 pontos de trabalho, promete ser longo. Aprovação das contas da autarquia, do regulamento sobre os veículos abandonados na via pública e de um pacote de apoios sociais fazem parte da agenda.

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Hoje, pelas 21h00, a Assembleia Municipal de Vila Real volta a reunir-se com uma ordem de trabalhos que contempla a deliberação sobre a “Elevação de Lordelo à categoria de vila”.

Depois de algumas sessões realizadas no grande Auditório do Teatro de Vila Real, a reunião do órgão municipal regressa ao Arquivo Distrital e vai começar (depois do período antes da ordem de trabalhos e das informações a prestar pelo presidente da Câmara Municipal) pela apreciação e deliberação sobre a proposta lançada pelo Partido Social-Democrata, mas exactamente pelo deputado Ricardo Martins, na Assembleia da República de elevação da freguesia lordelense a vila.

Entre os documentos a debater e a aprovar estão ainda o Relatório e Contas do exercício de 2008 da Câmara Municipal, bem como o Regulamento Municipal sobre Remoção e Depósito de Veículos.

“Vamos aprovar na Assembleia três projectos na área social”, referiu o autarca Manuel Martins, explicando que o primeiro refere-se ao alargamento do Programa Conforto Habitacional para Pessoas Idosas (PCHPI), um projecto governamental com o apoio financeiro e técnico das autarquias que, no distrito de Vila Real, e até ao final de Maio, vai ver concluídas 270 intervenções, 43 das quais na capital.

Enquanto o PCHPI, inserido no Plano Nacional de Acção para a Inclusão, visa o melhoramento das condições básicas de habitabilidade e mobilidade de pessoas idosas que usufruam de serviços de apoio domiciliário, evitando a sua institucionalização e dependência, em Vila Real, com o desenvolvimento do “Programa Conforto Habitacional Municipal”, o objectivo é alargar esse tipo de ajuda a outras pessoas, idosas ou não. “Queremos alargar o apoio para recuperação das casas a famílias carenciadas”, revelou o edil.

Em declarações ao Nosso Jornal Manuel Martins adiantou também que hoje será discutida a implementação de uma bolsa de estágios profissionais, um projecto que pretende “dar formação aos jovens recém-licenciados para facilitar a entrada na vida activa”.

A fechar o conjunto de propostas na área social, a autarquia vai ainda apresentar à Assembleia Municipal outro pacote de benesses direccionadas às Instituições Particularidades de Solidariedade Social, o Programa Municipal de Apoio a Instituições Sociais – PROMAIS”. “Vamos conceder apoios que passam, por exemplo, pela redução da facturação da água e do esgoto”, explicou Manuel Martins, revelando ainda que o auxílio às IPSS passará também pelo financiamento de 50 por cento da parte não subsidiada dos projectos candidatos a fundos comunitários. “Os fundos comunitários apoiam em média 60 a 70 por cento dos projectos e o restante tem que ser pago pelas instituições. Do que sobra, nós pagamos até 50 por cento, mas se num caso ou outro for necessário ultrapassaremos essa fasquia”, garantiu o autarca.

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