As Associações Académicas das Universidades de Aveiro, Algarve, Beira Interior, Coimbra, Évora, Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) lançaram um movimento associativo nacional para “dar voz aos estudantes universitários”.
“Apercebemo-nos que todas as academias e associações partilhavam das mesmas dificuldades e fragilidades, que tínhamos mais semelhanças do que diferenças e decidimos criar o movimento com o objetivo de construir um ciclo para que possamos, juntas, resolver os nossos problemas”, referiu José Pinheiro, presidente da Associação Académica da UTAD.
Embora o movimento já estivesse a ser pensado, a pandemia de Covid-19 veio acelerar o processo de criação. “A pandemia contribuiu para o aumento das fragilidades existentes como a área social e agora queremos abrir o tema à discussão e contribuir com a voz dos estudantes”.
As associações académicas apontam o dedo ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior acusando-o de falta de interesse e de não auscultar aquelas que são as suas legítimas preocupações, uma vez que estas não foram, no momento da crise pandémica, consultadas pela tutela acerca da realidade do quotidiano das universidades, das dificuldades da comunidade estudantil ou, ainda, das soluções possíveis a tomar. “Não nos sentimos confortáveis da forma como a tutela toma decisões sem consultar quem representa os alunos
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