Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025
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Até ao final do ano, lares do distrito vão servir mais duas centenas de idosos

Com a entrada em funcionamento de novos equipamentos sociais, em Chaves, Murça, Valpaços e Mesão Frio, serão criados, até ao final do ano, mais 208 lugares em lares para idosos vila-realenses. No âmbito da Rede de Unidades de Cuidados Continuados, serão disponibilizadas mais 80 camas. Mais, para além da aposta na qualidade de vida dos […]

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Com a entrada em funcionamento de novos equipamentos sociais, em Chaves, Murça, Valpaços e Mesão Frio, serão criados, até ao final do ano, mais 208 lugares em lares para idosos vila-realenses. No âmbito da Rede de Unidades de Cuidados Continuados, serão disponibilizadas mais 80 camas. Mais, para além da aposta na qualidade de vida dos mais idosos, até o final do ano, será ainda feito o reforço da “qualificação da rede de lares de infância e juventude”.

“Nos últimos três anos, aumentámos o número de respostas sociais e o número de utentes abrangidos, bem como contribuímos para o aumento dos postos de trabalho”, sublinhou Rui Santos, Director do Centro Distrital de Segurança Social (CDSS) de Vila Real, no dia 6, numa conferência de imprensa em que contabilizou que, até ao final deste ano, entrarão em funcionamento mais sete equipamentos sociais que vão servir mais 208 idosos do distrito.

Segundo o mesmo responsável, entrarão em funcionamento, ainda este ano, três lares, em Chaves (servindo um total de 46 utentes), dois em Valpaços (que vai criar 32 lugares), um em Murça (para 28 idosos) e, finalmente, um em Mesão Frio (com capacidade para 22 utentes).

Para além desses 208 lugares em lar, este ano os idosos do distrito vão ainda poder contar com mais 80 camas na Rede de Cuidados Continuados, divididos pelas Unidades que entrarão em funcionamento em Vila Real, Peso da Régua e Alijó.

Rui Santos revelou que, durante este ano, a CDSS vai ainda garantir o trabalho de mais 13 técnicos, no âmbito do Plano DOM — Desafios, Oportunidades e Mudanças, cujo objectivo principal é a implementação de medidas de qualificação da rede de lares de infância e juventude, incentivadoras de uma melhoria contínua da promoção de direitos e protecção das crianças e jovens acolhidas, no sentido da sua educação para a cidadania e desinstitucionalização, em tempo útil.

Nesta fase do Plano DOM, serão abrangidas a Misericórdia de Chaves, com mais cinco profissionais, a de Vila Real, mais exactamente as Florinhas da Neve, como mais cinco técnicos, e a Associação de Solidariedade Via Nova que vai contar com mais três, num total de 13 técnicos que representarão encargos financeiros na ordem dos 19 mil euros, entre vencimentos, despesas de formação e apoios às deslocações.

Os números foram avançados no âmbito de um balanço sobre o trabalho desenvolvido pela Segurança Social, no distrito, nos últimos três anos, período durante o qual foi feito um investimento médio anual superior a 26 milhões de euros.

Rui Santos explicou, ainda, que, recentemente, esteve reunido, numa sessão informativa, com responsáveis pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Presidentes de Juntas de Freguesia da capital de distrito, no sentido de “actualizar a informação relativa à Rede de Serviços e Equipamentos Sociais. Esta actualização revela-se de extrema importância, para o processo de planeamento e tomada de decisão política de acção social, permitindo, ao mesmo tempo, na óptica da informação às IPSS, às Juntas de Freguesia e ao cidadão, em geral, a identificação dos diferentes equipamento e respostas sociais disseminadas no distrito e desenvolvidas pelas instituições da rede solidária”, explicou o Director do CDSS.

Relativamente ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) e ao contrário do que estava previsto, não haverá uma terceira fase de candidaturas, sendo que os projectos que ainda surjam poderão contar com os apoios do Quadro de Referência Estratégico Nacional e do PIDDAC do próximo ano.

De recordar que, nas suas duas fases, o PARES foi responsável por um investimento global de mais de nove milhões de euros, criando 19 novos equipamentos que servem agora 1.076 utentes e dão emprego a 260 vila-realenses.

Rui Santos referiu que, para 2008/2009, está previsto um investimento, na área social do distrito, de 10 milhões de euros, um aumento exponencial, comparativamente a anos anteriores.

“No orçamento de Estado para 2004, o Governo de então disponibilizou sete milhões de euros, para todo o país”, recordou.

 

Maria Meireles

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