Começo por perguntar se o eleito tem legitimidade e representatividade para desempenhar o cargo? Em relação aos emigrantes, não tem, porque a esmagadora maioria o ignorou e vai continuar a ignorar. Em relação ao seu interesse pessoal (que é o de manter o tacho parlamentar) e ao do partido a que pertence (que usará essa vitória risível como uma bandeira), na boa lógica deste regime corrupto e decadente, é claro que vai poder representar a farsa de estar, em Lisboa, muito preocupado com os problemas dos que, a milhares de quilómetros, trabalham a sério e, através de impostos que pagam em Portugal, o sustentam e à sua mediocridade, à sua desfaçatez.
Passo a lembrar a
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