São 74 arguidos, 59 dos quais são presidentes e ex-presidentes de 47 câmaras do Norte e Centro do país, indiciados pelo Ministério Público no âmbito processo Éter, que investiga as Lojas Interativas da Turismo do Porto e Norte.
De acordo com o despacho do Ministério Público, revelado pela agência Lusa, são nesta altura arguidos os atuais presidentes das autarquias de Amares, Arcos de Valdevez, Armamar, Arouca, Boticas, Caminha, Castelo de Paiva, Penedono, Resende, Sabrosa, Tabuaço, Trofa, Vale de Cambra, Valongo, Valpaços, Vila Verde, Vila Pouca de Aguiar e Viseu.
Também arguidos são os vice-presidentes das câmaras de Cinfães, Espinho, Matosinhos, Montalegre, Santa Marta de Penaguião, Sernancelhe, Tarouca, Torre de Moncorvo e vereadores em Armamar, Boticas, Carrazeda de Ansiães, Fafe, Lousada, Mondim de Basto, Oliveira de Azeméis, Paredes de Coura, Penafiel, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Sernancelhe, Vieira do Minho, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia e Vila Verde.
Melchior Moreira, ex-presidente da Turismo do Porto e Norte, também é um dos arguidos do processo, estando em prisão preventiva desde 18 de outubro de 2018, a quem são imputados 36 crimes, de alegada viciação de procedimentos de contratação pública, corrupção passiva e ativa, participação económica em negócio, peculato, abuso de poder, recebimento indevido de vantagem, entre outros.
O despacho de acusação da 12.ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto relativo ao processo Ėter, de 25 de outubro, imputa um total de 150 crimes a 29 arguidos (21 singulares e oito coletivos).