Sábado, 7 de Dezembro de 2024
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Autarqia promove acção para reactivar roteiro camiliano

No intuito de reactivar o Circuito Turístico Cultural Camilo Castelo Branco, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena iniciou uma acção de formação, para Animadores deste Roteiro Camiliano. São seis jovens funcionários da Câmara Municipal e da Santa Casa da Misericórdia local que, no futuro, terão competências de elucidar os visitantes da relação do escritor […]

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No intuito de reactivar o Circuito Turístico Cultural Camilo Castelo Branco, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena iniciou uma acção de formação, para Animadores deste Roteiro Camiliano. São seis jovens funcionários da Câmara Municipal e da Santa Casa da Misericórdia local que, no futuro, terão competências de elucidar os visitantes da relação do escritor com alguns locais do concelho. Esta acção terá dez horas de duração e é dirigida por Francisco Botelho, investigador, etnólogo e o autor do Roteiro já impresso.

O Presidente da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, Agostinho Pinto, considera esta iniciativa “interessante, pois terá, como público-alvo, a comunidade escolar e os muitos turistas que demandam Ribeira de Pena, em busca dos passos de Camilo”.

Considera o autarca que ficarão “mais bem elucidados, sobre a vida do escritor, ao mesmo tempo que conhecerão melhor as mais valias turísticas do concelho. Este Roteiro tem estado subaproveitado e é intenção do Município divulgá-lo, amplamente, e, através dele, chamar a Ribeira de Pena um número cada vez mais significativo de visitantes” – concluiu.

Recorde-se que a Câmara Municipal de Ribeira de Pena foi a primeira autarquia do país a criar, há alguns anos atrás, um Roteiro Camiliano que é composto por um circuito turístico-cultural que evidencia alguns locais de Ribeira de Pena e um de Cabeceiras de Basto. Os aspectos patrimoniais, à luz da escrita de Camilo, estão assinalados por placas e a visita é acompanhada por fichas de leitura.

De referir que Camilo Castelo Branco é, porventura, a personalidade mais marcante ligada ao concelho de Ribeira de Pena. A sua efémera passagem, durante a juventude, ficou assinalada por um casamento com uma jovem de Friúme, Joaquina Pereira de França, Desse casamento nasceu uma filha, Rosa. Mulher e filha vieram a falecer, num curto período de tempo (em menos de cinco anos), não sem que, antes, Camilo as tivesse abandonado por Vila Real e, depois, pelo Porto.

Também a novela Maria Moisés foi escrita em Ribeira de Pena e, em várias obras do escritor, aparece a personagem do “fidalgo mendigo” (de Friúme). Em “Noites de Lamego” e “Doze Casamentos Felizes”, Ribeira de Pena surge, também, descrita em alguns contos.

 

Jmcardoso

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