A Câmara de Boticas está atenta às necessidades de auxílio aos munícipes que revelem sintomas da COVID-19, procurando que os mesmos possam ser rapidamente encaminhados para os serviços de saúde e que recebam os cuidados médicos condizentes às suas necessidades.
A deslocação fica à inteira responsabilidade do utente, quer deslocando-se em viatura própria, quer recorrendo ao transporte dos bombeiros e, caso não tenha credencial emitida pelo médico, o Ministério da Saúde não custeia esse transporte.
“Uma situação inadmissível”, nas palavras do presidente Fernando Queiroga que lembra que “o concelho de Boticas tem uma percentagem muito elevada de população idosa, que não tem meios próprios para se deslocar, em especial numa altura em que a rede de carreiras regulares de transportes públicos está suspensa, precisamente pela situação que atualmente enfrentamos. A isto acresce o facto de as pessoas terem carências económicas que as impedem se suportar estes custos adicionais”.
Atendendo a este cenário, a autarquia botiquense, procurando garantir que todos tenham igualdade de oportunidades no acesso a cuidados de saúde, vai suportar os encargos com o transporte dos utentes nas ambulâncias dos bombeiros, evitando, assim, que “muitas pessoas, quer por dificuldades financeiras, quer pela falta de transporte para se deslocarem, se inibam de recorrer aos serviços de saúde competentes, mesmo evidenciando sintomas passíveis da COVID-19, o que, num curto espaço de tempo, se poderia transformar numa verdadeira calamidade social no nosso concelho”, sublinha Fernando Queiroga, reafirmando que “a saúde e a proteção da nossa população estão à frente de tudo”, pelo que a autarquia “tudo continuará a fazer para salvaguardar o seu bem estar”.