Esta situação está a provocar muitas preocupações na corporação que teme “consequências graves” pelos constrangimentos existentes.
O comandante dos Bombeiros de Vidago, Fernando Cadete, manifestou, ao Nosso Jornal, a sua apreensão. “Na A24 não temos a chave dos acessos de emergência. Já há muito tempo que alertamos o Governador Civil do Distrito para esta situação, mas ainda não se resolveu nada”. “A chave dá acesso à A24 pelas vias alternativas e a chave está na posse da Brigada de Trânsito, que não são os primeiros a chegar ao local, já que nós chegamos primeiro e encontramos os portões fechados”.
Fernando Cadete sublinhou que as chaves também foram pedidas à OPERSCUT, mas a resposta foi para “rebentar o portão” quando houvesse uma situação de emergência. “Isto é surreal e como é que vamos fazer isso com a ambulância? Damos cabo das viaturas para socorrer os feridos? Esta foi a solução que nos deu no dia em que fomos fazer a vistoria à estrada”.
Para já, o impasse continua e o responsável reconhece que já foram confrontados com situações complicadas em termos de socorro. Este problema obriga os bombeiros a terem de entrar num dos nós de acesso da A24 mais próximos para fazer o socorro, o que provoca sempre um atraso no mesmo.
O assunto já foi dado a conhecer também pela própria Associação Humanitária ao Conselho Municipal de Segurança da Câmara Municipal de Chaves. “Só quando acontecer uma desgraça maior é que nos irão dar as chaves”, lamentou-se o comandante dos Bombeiros de Vidago.