Segundo o comandante da corporação duriense, António Fonseca, a situação já se arrasta “há mais de dois anos”. O que nos vale é um barco emprestado pelo Clube de Caça e Pesca do Alto Douro para remediar esta carência.
“O nosso barco tem o motor avariado e só pode andar a 15km/h. Agora que chegou a época balnear, não temos os melhores meios”, referiu o comandante, adiantando ainda que, há alguns anos atrás, “ocorreu uma reunião, entre os bombeiros e o Instituto de Socorros a Náufragos, onde foi pedida uma outra embarcação, mas, até hoje, não recebemos nada”. António Fonseca lembrou ainda “que o penúltimo Governador Civil do Distrito de Vila Real esteve na corporação e mostrou-se insatisfeito com as nossas alegações, de que não tínhamos meios de socorro fluvial e que poderíamos colocar em causa o turismo fluvial, porém tudo continua na mesma”.
De referir que, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Peso da Régua proporcionou a seis dos seus homens, entre os 21 e 36 anos, a obtenção do Curso de Mergulhador Amador que foi ministrado por um elemento dos Sapadores de Vila Nova de Gaia. A acção decorreu nas Piscinas do Clube de Caça e Pesca do Alto Douro e nas instalações do Clube Fluvial Portuense. Aos seis juntam-se mais três elementos com a mesma formação e ficam agora com competências de actuação em buscas subaquáticas, mormente na retirada de corpos e viaturas.