Depois de os sociais-democratas acusarem o executivo socialista, liderado por Rui Santos, de estar a reduzir cerca de 45 por cento à área construtiva prevista no Plano Diretor Municipal da cidade, o município referiu que o plano vai servir para “travar o caos urbanístico” que foi herdado dos executivos anteriores do PSD, que procederam à “construção desenquadrada e de volumetria exagerada em vários pontos do concelho”.
Em conferência de imprensa, Rui Santos adianta que tem havido “uma campanha de desinformação e demagogia” por parte do PSD, que tem servido para “criar alarme junto da população”.
Por isso, o autarca vila-realense frisou que a redução que o plano contempla diz respeito a terrenos que nunca foram utilizados para construção, até porque são espaços onde é difícil fazê-lo devido às suas características.
“Essencialmente deixam de ter capacidade construtiva os terrenos da reserva ecológica urbana e outros terrenos dentro do perímetro urbano que, apesar de classificados como terreno urbano, nunca tiveram capacidade construtiva real (Parque Corgo, Escarpas do Corgo e Cabril, linhas de água, Reservas Agrícola e Ecológica nacionais”, explicou, esclarecendo que não está a ser feito nenhum “atentado” às aldeias, uma vez que das 20 freguesias do concelho, apenas nove são abrangidas.
“As 11 freguesias mais rurais de Vila Real não são tocadas pelo Plano de Urbanização. Das restantes nove, apenas a freguesia de Vila Real está toda coberta pelo plano. As restantes oito, freguesias periurbanas, têm pequenas partes dos seus territórios que passam a ter os solos geridos pelo Plano de Urbanização”, referiu, salientando ser
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