A candidatura da Construção e Práticas Tradicionais Coletivas dos Bombos em Portugal vai ser finalmente submetida à UNESCO. O nome pode ser extenso, mas por trás há toda uma história, também ela longa, com décadas de existência.
“Em Portugal há mais de mil grupos de bombos, alguns com mais de 50 anos, muitos deles com origem no seio familiar”, disse à VTM Rui Júnior, fundador dos Tocá Rufar e responsável pela organização do Congresso Nacional do Bombo, cuja edição de 2019 decorreu em Vila Real, no último fim de semana.
O projeto de patrimonialização tem as suas raízes no I Congresso do Bombo, realizado em Lisboa, em 2015, onde se chegou à conclusão que seria necessário aprofundar o estudo da prática dos bombos em Portugal bem como catalogar os grupos existentes. Desde então, tem sido feito um trabalho de campo exaustivo e a candidatura só não foi fechada mais cedo “porque cada vez há mais grupos e tocadores de bombo a querer fazer parte dela e ajudar na sua valorização”, explicou Rui Júnior que continua dizendo que, “para muitas pessoas, os tocadores de bombos são vistos como alguém que só faz barulho, mas é muito mais que isso. Há valores sociais que
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