Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
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Candidatura do Vale do Douro apadrinhada por Rui Moreira e com novo fôlego

Pela Internet, por telefone ou via SMS, os portugueses estão agora a escolher as suas sete maravilhas naturais, um processo de eleição que já separou 21 paisagens entre mais de 300 candidatas. O Vale do Douro está entre as finalistas e o objectivo dos promotores passa agora por uma maior divulgação possível para que a “beleza absoluta” de Miguel Torga, o Douro, seja de facto proclamado como um dos sete cenários mais bonitos de Portugal.

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Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto, é o padrinho da candidatura do Vale do Douro a uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal, confirmou, no dia 24, o presidente da Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR), José António Teixeira.

Entre mais de 300 paisagens candidatas no processo de eleição das Sete Maravilhas Naturais de Portugal, o Vale do Douro está já entre as 21 mais votadas dentro das várias categorias a concurso. “Esperamos ficar entre as sete escolhidas”, frisou o presidente da AETUR, adiantando que “na segunda quinzena de Junho” a Associação vai encetar um conjunto de iniciativas que visam divulgar o Douro e promover a candidatura.

“Através da escolha de Rui Moreira para padrinho conseguimos uma ligação com o Porto, a porta de entrada da região”, explicou o mesmo responsável, justificando assim a escolha do presidente da Associação Comercial portuense para dar a cara pelo Vale do Douro na eleição nacional, cuja votação está agora em curso e decorrerá até ao dia sete de Setembro.

Desde o início do concurso, os portugueses escolheram três paisagens em cada uma das sete categorias, entre as quais será então eleita apenas uma. A competir com o Vale do Douro, na categoria “Zona Aquática Não Marinha”, está a Lagoa das Sete Cidades, nos Açores, e as Portas de Ródão, no distrito de Castelo Branco.

“O convite surpreendeu-me, mas vou promover ao máximo a candidatura dentro da visibilidade que a minha associação tem”, explicou Rui Moreira.

O dirigente associativo sublinhou ainda a importância de impulsionar o Douro “como um todo”, como um rio que efectivamente começa em Espanha e vai até à Foz, e realçou que, mais que uma candidatura, a participação da região na eleição das maravilhas de Portugal pode ser uma “afirmação estratégica”, uma “possibilidade de potenciar o Douro como um destino turístico de qualidade”.

Rui Moreira defendeu ainda que os promotores da candidatura devem esforçar-se por envolver a população, advertindo que “os projectos podem morrer pelo desapego das pessoas”.

Alberto Tapada, secretário-geral da AETUR, lembrou que a candidatura abrange a vertente natural do Vale do Douro, “o Douro que não foi humanizado” e que tem hoje um “forte potencial turístico”, tendo em conta o “grande impulso do turismo de natureza”.

José António Teixeira adiantou que a AETUR vai promover um conjunto de iniciativas para promover a candidaturas e convidar as pessoas a votar, um programa que será apresentado apenas na altura do seu arranque, na segunda quinzena de Junho.

Os portugueses podem já votar nas suas paisagens de eleição através da Internet (www.7maravilhas.sapo.pt), por telefone (cada votante efectua o seu utilizando uma chamada para o número 760 302 7 seguido do código da sua maravilha de eleição, que no caso do Vale do Douro é o 18) ou por SMS a enviar para o número 68933 com o código da paisagem preferida (Douro-718).

Para já, o presidente da AETUR levantou apenas o véu sobre uma das actividades que a Associação tem para projectar a região no exterior: uma exposição que, denominada “Douro Natural” vai percorrer à Rede Europeia de Metro, ou seja, vai levar às estações de metro das grandes cidades da Europa um conjunto de 40 fotografias de vários autores. “Vamos mostrar a região sob outro ângulo através de uma exposição inovadora”, garantiu José António Teixeira, explicando que os expositores terão a forma de um cálice de vinho e serão colocados sofás em forma de cachos de uvas para a contemplação das fotos.

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