Esta ação foi dirigida a médicos de medicina geral e familiar, de medicina interna, não cardiologista e outros profissionais de saúde. Os presentes tiveram a oportunidade de se atualizar com novos métodos diagnósticos, fármacos e intervenções, recebendo ainda recomendações em medicina cardiovascular.
Para José Ilídio Moreira, diretor do serviço de cardiologia da ULSTMAD, é importante esta ação realizar-se porque “a prevalência da doença cardiovascular na população aumenta com a idade e, portanto, estamos numa região com uma faixa etária média superior à nacional”. O clínico admite que “a doença cardiovascular, seguramente, será superior a 20% da população”, havendo “muitos doentes para tratar”.
O diretor daquele serviço destaca que as “possibilidades de tratamento hoje em dia são muito maiores. Há mais hipóteses de tratar muitos problemas cardíacos que antes não se conseguia tratar. Quer com medicamentos, quer com intervenções, quer com dispositivos”. Como tal, é necessário “integrar todos os médicos e todas as especialidades que contactam com os doentes, a começar pela medicina geral e familiar”.
Desta forma, José Ilídio Moreira considera que as jornadas são “um debate e uma interação de ideias entre a cardiologia, a medicina geral e familiar, medicina interna”, até para existir uma melhor triagem dos doentes. “Os doentes que nos chegam [ao serviço de cardiologia] têm que ser aqueles que mais vão beneficiar com um tratamento e esse conhecimento por parte da medicina geral, é fundamental”, assegura o responsável.
O hospital de Vila Real foi palco, pré-congresso, de cursos de ecocardiografia e eletrocardiografia.
